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Gansos são torturados para produção de travesseiro de penas

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Gansos são torturados para produção de travesseiro de penas
Crédito: reprodução internet

O seu travesseiro é de pena de ganso? Garanto que suas noites de sono não serão mais tranquilas após conhecer a realidade cruel e assustadora por trás da produção, que maltrata também coelhos, patos, galos ou avestruzes.

Existem dois modos de arrancar penas de uma ave: quando ela está viva ou quando está morta. A indústria considera as penas de aves vivas melhores. Então, a crueldade começa quando o animal tem apenas 10 semanas de vida e perdura até completar quatro anos.

Imobilizados, com as patas amarradas e pendurados pelo pescoço, em questão de minutos os gansos são totalmente depenados. As aves que lutam nesse momento muitas vezes têm membros quebrados ou sofrem ferimentos. Quando isso acontece, os mesmos indivíduos que arrancam suas penas costuram os ferimentos com agulha e linha, sem nenhum tipo de anestesia. Após a sessão de tortura, os animais são levados de volta às suas gaiolas até que estejam prontos para serem depenados novamente.

A um ganso explorado por essa indústria é “permitido” viver no máximo até os quatro anos de idade. Assim, ou são mortos por sua carne, ou são alimentados à força para satisfazer mais um fútil prazer humano: a produção de foie gras. Patos e gansos que vivem livres têm uma expectativa de vida de 12 a 15 anos.

Os maiores produtores de acessórios de penas são Hungria, China e Polônia, e todas utilizam o processo de colheita em animais vivos. Para se ter uma ideia, é preciso arrancar as penas de 75 aves para a produção de um único edredom.

Se você opta por comprar um produto que use penas, você está apoiando a tortura! Seja sempre um consumidor consciente! Conheça outras técnicas cruéis que maltratam animais em vários pontos do globo.

Foie gras

Depois de serem depenados por anos, gansos e patos ainda podem ser utilizados pela indústria alimentícia. Trata-se da produção de uma iguaria da culinária francesa, conhecida como foie gras. A técnica utilizada é extremamente cruel.

Por 17 dias seguidos, as aves são superalimentadas por um funil de mais de 40 centímetros inserido violentamente em suas gargantas. Esse processo faz com que o fígado aumente, em média, sete vezes em relação ao tamanho normal. A introdução do tubo provoca lesões no pescoço e pode causar dolorosas inflamações e infecções, além de provocar doenças no sistema digestivo, que podem ser mortais.

O foie gras é proibido em 22 países, entre eles Argentina, Áustria, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Israel, Noruega, Suécia, Suíça, Holanda, Reino Unido e até mesmo na Polônia, um dos maiores produtores mundiais. O estado da Califórnia, no EUA, também proibiu a iguaria. No Brasil, a produção e comercialização são proibidas nas cidades de São Paulo, Sorocaba e Blumenau.