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Com atraso, China e Índia assinam acordo de Copenhague

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China e Índia, países que estão entre os maiores poluidores do mundo, aderiram formalmente ao Acordo de Copenhague, texto negociado durante a conferência do clima da ONU, em dezembro, na Dinamarca.

Horas antes, a Índia, por meio de comunicado de seu ministro do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, havia confirmado sua adesão ao acordo. "Essa decisão irá fortalecer nossa posição sobre as Mudanças Climáticas", afirmou Ramesh.

Muitos analistas, porém, preferem não comemorar. Segundo eles, o encontro da Dinamarca, apesar de ter sido importante, não trouxe resultados práticos na luta contra o aquecimento global.

Sem força de lei, o acordo não foi acatado por todos os países que participavam da conferência. O Acordo de Copenhague propõe manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2ºC, mas não indica como.

O acordo também cria um fundo de US$ 10 bilhões entre os anos de 2010 e 2012 para ajudar os países mais vulneráveis aos efeitos da mudança climática e outro, de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020 para redução efetiva das emissões de poluentes na atmosfera.

Poluidores

Das nações que mais poluem, os Estados Unidos são o único país que não endossou o acordo. Ausente na última reunião da ONU em Copenhague, os norte-americanos alegam que o texto não serve de base para futuros tratados.

Os americanos estão na segunda colocação no ranking de maiores poluidores globais.A China é a primeira colocada e a Índia está em terceiro lugar. O Brasil ocupa a 15ª colocação, emitindo 111 milhões de toneladas de CO2 por ano.