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Paraná ganhará 4 novas unidades de conservação

Paraná ganhará 4 novas unidades de conservação
Refúgio de Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás protegerá ave símbolo dos manguezais

O governo do Paraná confirmou, nesta quarta-feira (8/3), a criação de quatro novas unidades de conservação no Estado. As áreas são: Refúgio de Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás, em Guaratuba, Área de Proteção Ambiental (APA) do Miringuava, em Araucária, e Estações Ecológicas Tia Chica, em Reserva do Iguaçu, e Bituruna, no município de mesmo nome.

O território das unidades, que devem ser inauguradas dentro de seis meses, ultrapassa 5 mil hectares. Elas se somarão a outras nove áreas protegidas que o governo está homologando, informou o governo do Paraná, em comunicado.

APA do Miringuava

A APA do Miringuava será criada para proteger os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água em Curitiba e região metropolitana. Por ser uma unidade de uso sustentável, que concilia ocupação e atividades humanas com preservação ambiental, a unidade poderá ser utilizada para práticas sustentáveis, como a produção de alimentos orgânicos.

Estações Ecológicas

Assim como a APA, as Estações Ecológicas Tia Chica e Bituruna serão criadas como condicionantes de licenciamento ambiental de empreendimentos hídricos. As unidades não serão abertas para visitação, por estarem em áreas de recuperação, com florestas de araucária. e estarão voltadas para a preservação desses ambientes. Só serão permitidas nesses locais, atividades de pesquisa e educação ambiental.

Ilhas dos Guarás

A criação do Refúgio de Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás é uma medida para proteção dos guarás, ave símbolo do município de Guaratuba, que retornou à baía após décadas de desaparecimento. O animal típicos dos manguezais foi, por muito tempo, considerado extinto no sudeste do Brasil.

“Os guarás não estavam presentes no Paraná há 40 anos, mas retornaram recentemente. Esta UC preserva o local de dormitório dessas e outras aves. Estamos dando um regramento para que as pessoas possam observar esses animais, mas de forma sustentável”, afirmou o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza.

*Com informações do Governo do Estado do Pará.