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Amda recusa convite para participar de evento da C-Sul sobre Programa de Educação Ambiental

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A Amda recusou convite da C-Sul para participar do encontro que será promovido pela empresa sobre seu Programa de Educação Ambiental. A entidade considera que o empreendimento não poderia ter sido autorizado pelo Copam/Semad, devido ao gigantesco potencial de impactos sobre água e importantes áreas naturais no entorno do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, Monumentos Naturais das Serras da Moeda e da Calçada e as Estações Ecológicas de Fechos e Aredes.

“Não se trata de colocar em dúvida a qualidade do programa. Mas não tem sentido participarmos. Os impactos ambientais deste empreendimento serão gigantescos. Se o licenciamento ambiental em Minas fosse sério e isento de politicagem, ele nunca seria autorizado”, dispara Dalce Ricas, superintendente da Amda.

Para a Amda a análise do projeto pela Semad foi pontual, eximindo o governo e o empreendedor de responsabilidades pelos impactos. “O governo quer o empreendimento. Mas tomar medidas para impedir isolamento geográfico das UCs da região, nem merece resposta da Semad/IEF, apesar dos projetos apresentados pela Amda e outras ONGs”, diz Dalce.

O empreendimento prevê instalação de cidade com 150.000 habitantes no Vetor Sul de BH. Apesar da região ser considerada pelo próprio governo como prioritária para conservação da biodiversidade, o parecer técnico da Semad foi favorável, desconsiderando disponibilidade de água e impactos radiais do empreendimento, como atração de novas populações, isolamento geográfico das UC mencionadas e mobilidade.