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Plantio de árvores no Parque Estadual Serra do Rola Moça comemora 120 anos da fundação de BH

Plantio de árvores no Parque Estadual Serra do Rola Moça comemora 120 anos da fundação de BH

Press Release

Belo Horizonte, 26 de março de 2018 – Amda e O Boticário, com apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), através da gerência do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, vão plantar mil mudas de espécies nativas nas cabeceiras do ribeirão Barreiro, no município de Belo Horizonte, em homenagem aos 120 anos de fundação da capital mineira. A primeira fase do plantio acontecerá nesta quarta-feira (28), a partir das 10 horas.

A iniciativa será dividida em duas etapas. Na primeira, serão plantadas 150 mudas. As 850 restantes serão plantadas no início do período chuvoso de 2018. O plantio será realizado na Vargem da Caveira, originalmente coberta por exuberante mata de galeria (mata de fundo de vale), que foi severamente afetada por incêndios florestais.

Esta floresta ocupava as partes mais baixas do relevo, em trechos das cabeceiras do curso d’água e foi fragmentada pelo fogo em pequenos capões isolados. O ribeirão Barreiro é um importante manancial de água que abastece a capital mineira e um dos principais formadores do ribeirão Arrudas, que corta a malha urbana da cidade.

A área vem sendo objeto de trabalhos de recuperação florestal nos últimos seis anos. Além da recuperação e perenização das nascentes do ribeirão, a floresta é fundamental à restauração do corredor ecológico no fundo de vale, restabelecendo funções ecológicas como fluxo de fauna. Além do plantio de árvores, vêm sendo desenvolvidas ações de controle do capim meloso e outras gramíneas invasoras, que facilitam início e propagação de incêndios, impedindo recuperação da vegetação de maior porte.

Além da importância para a reconstituição dos corredores florestais e proteção da biodiversidade do parque, o plantio terá impacto positivo na qualidade do manancial de água e no controle de cheias urbanas, que afetam severamente vários trechos da capital, inclusive sua parte central, cortada pela bacia do ribeirão Arrudas.

O biólogo da Amda, Francisco Mourão, explica que o êxito da recuperação de ambientes naturais começa pela qualidade do plantio, que deve envolver mudas de boa qualidade, covas grandes e suprimento de nutrientes. “Depois de plantadas, as mudas recebem cuidados, com destaque ao controle de gramíneas invasoras, que podem ‘sufocá-las’ e à prevenção de incêndios, além de monitoramento constante de seu crescimento. Este processo deve levar no mínimo três anos para garantirmos seu crescimento”.