Primeira Terça Ambiental do ano aborda os impactos do plástico nos cursos d’água
O plástico já se tornou onipresente na rotina dos cidadãos em todo o mundo. Ele está presente nas embalagens, garrafas, sacolas e até mesmo na sua pasta de dente ou no gliter que você usou para brilhar no carnaval (microplásticos). Sua durabilidade lhe conferiu grande aceitação no mercado, mas essa característica também o transformou em um dos grandes vilões do meio ambiente. A primeira Terça Ambiental de 2018, que acontecerá no dia 6 de março, vai tratar do assunto e abordar os impactos da produção, que afeta até os animais marinhos.
Todos os anos, o mundo produz mais de 300 milhões de toneladas de plástico, segundo documentário da ONU Brasil. O problema é que apenas uma fração é reciclada. O resto acaba no ambiente, chegando até aos oceanos. O longa explica que as correntes oceânicas desviam o lixo em volta da superfície do mar, como o plástico das águas costeiras, que é carregado para o centro pelos ventos. O lixo descartado nos Estados Unidos, por exemplo, pode chegar até a Antártida.
Segundo a ONU, previsões apontam que em 2050 haverá tanto plástico quanto peixe nos oceanos, em peso. A situação é alarmante e exige mudanças urgentes de hábitos e de mercado. Por isso, o tema foi escolhido para abrir o oitavo ano de Terça Ambiental.
O convidado da Amda é André de Paiva Toledo, Doutor em Direito pela Université Panthéon-Assas Paris 2 (Sorbonne), bacharel e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor da Escola Superior Dom Helder Câmara e diretor do Instituto Brasileiro de Direito do Mar (IBDMAR).
A Terça Ambiental será realizada no dia 6 de março, a partir das 19h, no auditório do Senac, localizado na rua Guajajaras, 40, 16º andar, no Centro de Belo Horizonte. Garanta já a sua inscrição!
