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Bruno Gagliasso transforma rancho em projeto de reabilitação para animais vítimas do tráfico
O ator Bruno Gagliasso quer transformar seu rancho, em Secretário, subdistrito de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em um “santuário” para animais vítimas do tráfico ilegal. Em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com o Instituto Vida Livre, o ator pretende construir um hospital e área de soltura.
O hospital será construído conforme padrões sustentáveis e contará com placas solares, teto verde, cortinas automáticas para regular a temperatura e sistema de reutilização de água. As obras, avaliadas em R$ 3 milhões, estão previstas para terminarem em quatro meses.
Em novembro deste ano, o famoso postou em suas redes sociais foto de duas araras-canidés durante visita a um dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. Na legenda, Bruno afirmou que “toda ajuda é bem vinda, então vamos ajudar a recuperar os animais silvestres, tratar e reabilitá-los para soltura segura. Juntos nós podemos sim mudar o mundo para nossos filhos. Proteja a natureza”. O ator e sua esposa, Giovanna Ewbank, também são conhecidos pelo envolvimento na causa ambiental.
Projeto Asas
Com intuito de devolver a liberdade para aves resgatadas do tráfico pela Polícia Militar de Meio Ambiente e Ibama, a Amda mantém desde 2012 o Projeto Asas (Área de Soltura de Aves Silvestres). A iniciativa é fruto de parceria com proprietários de uma fazenda em Brumadinho, Minas Gerais.
Os animais são encaminhados primeiramente para o Cetas do Ibama para serem examinados e observados. Depois, são encaminhados para o Asas. Lá, eles passam por um período de readaptação, quando reaprendem a voar e se alimentar. Os animais reinseridos em seu habitat natural recebem uma anilha para que seja possível identificá-los e monitorá-los após a soltura – o que também inibe sua captura por traficantes ou intermediários do tráfico.
Papagaios-verdadeiros, trinca-ferros, canários-da-terra, saíras e sabiás são algumas espécies acolhidas pelo projeto que ganham asas novamente após sua passagem por ali. A Amda acredita que a redução ou mesmo paralização da captura de animais silvestres acontecerá apenas quando não houver compradores, pois são eles que alimentam o tráfico. De cada 10 animais capturados na natureza, apenas um chega vivo ao seu destino final. Minas Gerais, além de “fornecer” animais para esta atividade ilegal, é rota de passagem de traficantes que vêm do Nordeste, Norte e Noroeste do país.
Saiba mais sobre o Projeto Asas