Argentina evita uso de 250 milhões de sacolas plásticas após proibição
Na última segunda-feira (3) a cidade de Buenos Aires comemora a não utilização de aproximadamente 250 milhões de sacolas plásticas. A economia se deu após a entrada em vigor, desde 1º de janeiro deste ano, de uma resolução que proibiu a entrega das embalagens plásticas em supermercados e hipermercados, disse o Ministério de Ambiente e Espaço Público argentino.
“Os consumidores se adaptaram de forma muito positiva a esta mudança cultural, que busca fomentar o uso de sacolas reutilizáveis para assim promover uma cidade mais verde”, disse o ministro de Ambiente e Espaço Público, Eduardo Macchiavelli.
Prejuízo ambiental
A Resolução 341/16, proibindo os sacos plásticos, foi adotada assim que se descobriu que cerca de um terço dos resíduos coletados na limpeza de riachos canalizados e túneis de águas pluviais da cidade era composto por sacolas plásticas, o que provocava a formação de “diques” que impediam o livre fluxo da água e provocava alagamentos.
“As sacolas plásticas costumam chegar aos lugares abertos, uma vez que, por seu baixo peso, voam e se depositam nas plantas, na lama e nas margens de rios e na água. Além disso, por sua resistência à degradação, levam muitos anos para desintegrar-se”, informou o Ministério de Ambiente em um comunicado.
Para facilitar aos consumidores o transporte dos produtos no momento de realizar as compras, desde setembro de 2016 foram entregues, de forma gratuita, mais de 722 mil sacolas reutilizáveis, distribuídas em distintos pontos na cidade de Buenos Aires, como locais de grande trânsito, centros de consumo, eventos e também em Pontos Verdes previamente selecionados.