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Grupo de Trabalho para analisar proposta de Plano de Manejo da Serra da Moeda realiza visita técnica

O Grupo de Trabalho (GT) para análise da proposta de Plano de Manejo do Monumento Natural da Serra da Moeda esteve em campo no último dia 5 de maio para examinar, in loco, reivindicação da Prefeitura Municipal de Itabirito para redução da área proposta para Zona de Amortecimento (ZN) da unidade de conservação.

A prefeitura pretende que faixa de terrenos marginais à BR 040 seja destinada à implantação de empreendimentos industriais e, portanto, fiquem caracterizadas como de expansão urbana. Como a Lei SNUC (Lei Federal 9.985/2000) estabelece que em zona de amortecimento de UCs não pode haver transformação de áreas rurais em urbanas, a prefeitura deseja excluir os citados terrenos da ZA do Monumento Natural.

No âmbito desta discussão, algumas entidades integrantes do grupo de trabalho e outras da região têm chamado atenção para a importância de se conter a expansão urbana industrial em toda margem direita da rodovia (sentido BH – RJ), de maneira a se manter conectividade na base da serra, onde predominam ambientes florestais.

Este cuidado contribuirá ainda para a proteção de áreas de recarga hídrica, que alimentam uma série de nascentes nas duas vertentes da serra (vertentes Leste e Oeste), que formam os cursos d%u2019água da região, contribuintes das sub-bacias dos rios das Velhas e Paraopeba. Estas sub-bacias respondem hoje pela quase totalidade da água utilizada no abastecimento da RMBH e municípios de seu colar envolvente.

Com base nestes argumentos, entidades civis que atuam na região – entre as quais se inclui a Amda – têm se posicionado contra a proposta da prefeitura de Itabirito de reduzir a Zona de Amortecimento proposta no Plano de Manejo da UC.