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Inseminação pode salvar rinoceronte branco da extinção

Inseminação pode salvar rinoceronte branco da extinção
Najin e Fatu vivem em reserva no Quênia / Crédito: Reuters

A fertilização artificial pode ser a chave para salvar a subespécie do rinoceronte branco do norte (Ceratotherium simum cottoni), da qual existem apenas cinco exemplares, incapazes de se reproduzirem por meios naturais.

As duas últimas fêmeas, Fatu e Naeem, serão estimuladas hormonalmente para obter óvulos para que possam ser fecundados em laboratório. A ideia surgu após o sucesso de uma equipe de especialistas com a subespécie irmã, o rinoceronte branco do sul.

“É o mamífero do planeta que está em maior perigo de extinção”, afirmou o porta-voz do zoológico tcheco de Dvur Kralove, proprietário dos animais, que vivem atualmente na reserva Ol Pejeta Conservancy, no Quênia.

Os especialistas utilizarão o método de extração do gameta feminino conhecido como aspiração folicular. Os óvulos serão depois fecundados com esperma congelado, para tentar obter embriões que serão também congelados.

Isto dará tempo para que os especialistas desenvolvam uma técnica de implantação no útero de uma fêmea de rinoceronte branco do sul (Ceratotherium simum simum), que será a mãe substituta. Fatu tem uma certa patologia no útero, e Naeem, defeitos em suas patas traseiras, fatores que dificultam uma boa gestação, segundo o porta-voz.