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Estado confirma repasse de recurso para pagamento de funcionários de unidades de conservação mineiras
O pagamento do salário atrasado dos funcionários das unidades de conservação mineiras deve ser finalmente regularizado nesta sexta-feira (25). O Estado se comprometeu a fazer o repasse do recurso correspondente à folha de pagamento de outubro até às 12h para a empresa Verso.
Responsável pelas contratações de funcionários terceirizados para as UCs estaduais, a Verso afirma que não recebe repasse do Estado há três meses. Neste período, a empresa estava pagando os salários de cerca de 100 funcionários com recursos de seu próprio caixa, mas em outubro conseguiu fazer o pagamento somente dos benefícios (transporte e alimentação), não tendo mais condições de manter a folha de pagamento sem receber o repasse.
Nesta semana, a empresa protocolou documento solicitando prazo máximo para que o Estado fizesse o repasse dos recursos em atraso até hoje (25), mas somente o valor referente ao mês de outubro será liberado. Segundo José Geraldo, diretor da Verso, na próxima segunda-feira (28) haverá uma reunião para discussão dos débitos.
Relembre
No começo de 2016, a empresa Cristal, que também é responsável pela contratação de funcionários para as unidades de conservação do estado, ficou em débito com os guardas-parques por dois meses por estar com a Certidão Negativa de Débitos vencida – o documento é exigido para repasse dos recursos pelo Estado através da Semad. Em agosto, pela mesma razão, os salários voltaram a atrasar.
A situação só foi regularizada depois de audiência no Ministério Público do Trabalho, realizada no dia 25 de outubro, na qual a Semad concordou em quitar os salários em atraso utilizando os créditos retidos que seriam transferidos para a empresa.
Para a superintendente da Amda, Dalce Ricas, o atraso dos recursos da Verso é ainda mais grave porque a empresa não tem problemas de documentação. “Minas está sendo ‘riscada do mapa’. Além de sequestrar a maior parte dos recursos arrecadados pela Semad com licenciamento, taxas e compensação, o governo não quer devolver nem o suficiente para pagar salários”.