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Ratificação do acordo do clima é adiada para setembro

O presidente em exercício, Michel Temer, adiou para 12 de setembro a cerimônia de ratificação do Acordo de Paris, aprovado por 195 países durante a 21ª Conferência das Partes (COP-21) com o objetivo de reduzir emissões de gases de efeito estufa.

A ratificação do acordo estava marcada para esta segunda-feira (29) e, até o meio-dia de domingo (28), ainda constava na agenda oficial do presidente.

Com o adiamento, o Brasil provavelmente não será mais o primeiro grande emissor de gases de efeito estufa a ratificar o acordo do clima. As adesões de China e EUA são esperadas para a primeira semana de setembro.

“Embora o contexto político do Brasil seja realmente delicado, o adiamento da ratificação é preocupante, pois mais uma vez a agenda de clima, que deveria ser absolutamente prioritária para o Estado brasileiro, fica refém da conjuntura”, disse Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima. “Crise por crise, a climática é muito mais grave e pesará muito mais no futuro de todos”, enfatizou.

Para entrar em vigor, o Acordo de Paris precisa ter pelo menos 55 ratificações, de países que somem 55% das emissões de gases de efeito estufa do mundo.

Com informações do Observatório do Clima