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Belo Horizonte recicla apenas 3% dos resíduos passíveis de reciclagem

Belo Horizonte recicla apenas 3% dos resíduos passíveis de reciclagem
Coleta seletiva foi o tema da edição de agosto da Terça Ambiental da Amda / Crédito: Júlia Mól / Amda

A 59ª edição da Terça Ambiental da Amda foi realizada no último dia 2, com a participação da palestrante Sandra Machado Fiuza, chefe do Departamento de Programas Especiais (DPPRE) da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte. Coleta Seletiva foi o tema do evento, que despertou a atenção de público de mais de 60 pessoas presentes na ocasião.

A coleta seletiva começou a ser implementada em Belo Horizonte no ano de 2002. Atualmente, ela abrange 36 bairros, atendendo cerca de 384 mil habitantes.

A palestrante explicou que Belo Horizonte conta com três tipos de coletas seletivas diferentes: ‘Porta a porta’, na qual os recicláveis são recolhidos nas calçadas, semanalmente, de acordo com dia estipulado para cada região, pela equipe coletora da SLU; ‘ponto a ponto’, na qual os materiais são depositados pela população em coletores e são recolhidos pela SLU; e ‘solidária’, na qual os materiais também são recolhidos diretamente na casa da população, mas desta vez, por associação ou cooperativa de catadores contratada pelo poder público.

Em 2013, 672.842,91 toneladas de resíduos foram coletadas, das quais 229.753,43 t eram potencialmente recicláveis. No entanto, Sandra conta que o Programa de Coleta Seletiva Municipal coletou apenas 6.913,58 t de resíduos passíveis de reciclagem, o que mostra que Belo Horizonte está atuando muito abaixo de seu potencial de reciclagem.

Sandra destaca que, para mudar este baixo índice, além da melhoria operacional e ampliação da coleta, é preciso uma mudança na postura da sociedade sobre o consumo e descarte de materiais.