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São Paulo ganha pontos de coleta de eletrodomésticos para reciclagem

São Paulo ganha pontos de coleta de eletrodomésticos para reciclagem
Produtos serão encaminhados para cooperativa especializada em resíduos eletrônicos / Crédito: Tim Patterson/Flickr

Na última quinta-feira (28/04), pontos de coleta de eletrodomésticos de pequeno porte foram instalados na região da Lapa, zona oeste de São Paulo. O programa piloto de logística reversa de eletrodomésticos é uma parceria entre a prefeitura e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês). Também participam grandes redes varejistas, que instalaram os pontos para receber liquidificadores, espremedores, laptops e celulares.

“Vai existir uma espécie de lixeira apropriada para isso”, informou o presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), Ricardo Brandão. Nesses locais, serão recebidos itens com dimensões de até 60 centímetros de largura, 50 centímetros de comprimento e 75 centímetros de altura.

Os produtos serão encaminhados para uma cooperativa especializada em resíduos eletrônicos. “A reciclagem que estamos estudando prevê o reaproveitamento máximo do material”, adiantou Brandão. Os produtos deverão ser desmontados, de modo a separar os invólucros de plástico ou metal dos componentes eletrônicos.

Produtos de grande porte como geladeiras, fogões e máquinas de lavar adquiridos em lojas participantes do projeto também poderão ser entregues para reciclagem. Ao comprar o produto, o consumidor receberá um cupom. Com este documento em mãos e mediante o pagamento de uma pequena taxa será possível agendar a retirada do item. Ainda não foi definida a data em que o serviço entrará em vigor.

A prefeitura espera implementar iniciativas semelhantes em pelo menos quatro outras regiões da cidade até 2020. “Estamos avaliando a partir dessa experiência na Lapa, que termina em setembro de 2017, expandir para as demais 31 subprefeituras”, disse Brandão.

A Lapa foi escolhida após pesquisas de opinião e estudos técnicos elaborados pela Jica apontarem que os moradores do bairro são mais permeáveis a iniciativas de sustentabilidade. A região recebeu recentemente uma usina de compostagem que produz fertilizantes a partir dos resíduos de 27 feiras livres.

Com informações da Agência Brasil