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Investimento no combate aos incêndios chega após vegetação virar cinzas

Investimento no combate aos incêndios chega após vegetação virar cinzas
No Rola-Moça

Tempo seco e escassez de chuva, adicionados a crimes ambientais e sucateamento do Corpo de Bombeiros, foram fatores decisivos para formar o cenário de devastação de áreas verdes em Minas Gerais. Em apenas quatro dias, o estrago deixado pelos incêndios florestais mais que dobrou no Estado, passando de 12,2 mil para 32,6 mil hectares. A área devastada equivale a 32 mil campos de futebol.

Somente após toda essa destruição acontecer, o governo estadual anunciou, nessa segunda (19), o aporte de R$ 8 milhões. Compra de equipamentos e aluguel de aviões estão entre as ações imediatas. Os bombeiros fazem parte da força-tarefa que receberá o investimento. Porém, nenhum centavo será aplicado especificamente na corporação, que têm efetivo insuficiente e viaturas com defeitos, conforme o Hoje em Dia vem mostrando desde julho. Situação de emergência foi decretada no sábado.

No início da noite dessa segunda (19), pelo menos 22 unidades de conservação mineiras ainda ardiam em chamas, conforme o último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Segundo o órgão, dos mais de 32 mil hectares que viraram cinza, quase 80% são das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Cochá e Gibão e Pandeiros, em Bonito de Minas, no Norte.

A situação, que já é grave, pode piorar ainda mais. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu %u201Calerta vermelho%u201D para o Norte de Minas. Nesse local, a umidade relativa do ar ficou abaixo de 12%. Na prática, a medida representa risco extremo de incêndios florestais e à saúde da população. Na região Central de Minas, o alerta é laranja, com forte calor e a umidade variando entre 12% e 20%.

*Com informações do Jornal Hoje