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Ambientalistas realizarão blitz educativa na portaria do Parque do Rola Moça durante o fim de semana prolongado

Ambientalistas realizarão blitz educativa na portaria do Parque do Rola Moça durante o fim de semana prolongado
Incêndio atinge Parque Estadual da Serra do Rola Moça em 2014 / Crédito: Amda

O maior incêndio que destruiu grande parte da vegetação do Parque Estadual da Serra do Rola Moça no ano de 2014, matou centenas de animais e queimou áreas que estavam sendo recuperadas através de plantios, teve início no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima – na divisa com a unidade de conservação.

Preocupados com a possibilidade da repetição do cenário de fogo e destruição, o Grupo de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais do Entorno da Serra do Rola Moça, integrado por associações e condomínios da região e coordenado pela Amda e Instituto Casa Branca, realizarão blitz para alertar e pedir cuidados com a queima de fogos. Os ambientalistas entregarão panfleto informativo alertando também sobre queima de folhas e propondo que este material seja transformado em adubo através da compostagem. A blitz será realizada no sábado (10), entre 14h e 18h; e no domingo (11), de 9h às 12h, na portaria do parque.

Além da blitz, carro de som irá percorrer Casa Branca no sábado e o Jardim Canadá no domingo, lembrando os moradores do incêndio ocorrido em 2014 e pedindo mais cuidados para evitar novas ocorrências.

A Amda enviou também ofício ao coordenador do PrevIncêndio, Rodrigo Belo, propondo que a vigilância na segunda-feira seja redobrada para debelar qualquer foco de incêndio que apareça, pois devido à secura do tempo e calor, se o fogo se espalhar, será difícil contê-lo. Segundo o diretor do Parque Rola Moça, Marcus Vinícius de Freitas, a proposta da entidade será colocada em prática. Além disto, o IEF fez contato com a Cúria Metropolitana que se prontificou a alertar as comunidades através das paróquias.

“Temos de ficar em prontidão máxima, pois os riscos são muito altos. Um quarto do parque já foi queimado no último incêndio (23/09). Isto não pode acontecer novamente”, desabafa o biólogo Francisco Mourão Vasconcelos, coordenador de uma das brigadas voluntárias da Amda.