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Leilão de cães da Polícia Militar é suspenso por pedido de entidades protetoras dos animais

Leilão de cães da Polícia Militar é suspenso por pedido de entidades protetoras dos animais
Crédito: Zenio Souza/PM Divulgação

A equipe de Rondas Ostensivas com Cães (Rocca) da Polícia Militar, suspendeu o leilão de 11 cães da raça labrador, que seria realizado no canil da corporação na manhã de ontem (10). A suspensão foi motivada por pedidos de entidades protetoras dos animais.

Segundo o major Cinério Gomes, comandante da Rocca, os grupos entraram em contato com a polícia para que fossem acrescentados alguns itens ao edital para garantir a segurança e acolhimento dos animais. Em uma primeira análise, a assessoria jurídica da PM informou que as solicitações eram viáveis mas, como não estavam no edital antigo, um novo documento terá que ser elaborado.

Uma das medidas solicitadas pelas entidades é de que os policiais façam visitas semestrais aos cães para saber se eles estão sendo bem cuidados nos novos lares. O major concorda com a iniciativa. “Precisamos ter essa responsabilidade social, outras formas de controle. Nós vamos avaliar, olhar direitinho para a gente propor e aprimorar o processo. A participação da sociedade é importante”, diz o comandante da Rocca.

Os cães que seriam leiloados são das raças labrador belga, alemão e holandês. De acordo com a corporação, os animais estão em perfeita saúde, porém não apresentaram aptidão para o trabalho policial. Ainda de acordo com o major Gomes, além da elaboração do novo edital, a saúde dos cães terá que ser reavaliada antes da abertura do leilão. Assim, ainda não há previsão para a retomada do processo.

O deputado Noraldino Junior, Presidente da Comissão Extraordinária de Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) também fez um pedido para a suspensão do leilão. De acordo com a assessoria de imprensa do parlamentar, ele solicitou que ao invés do leilão, os animais fossem doados mediante assinatura de termo de comprometimento para o que chamamos de “posse responsável”.

*Com informações do Jornal Estado de Minas