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Primeira reunião ordinária do Plenário do Copam será realizada hoje

Primeira reunião ordinária do Plenário do Copam será realizada hoje
Parque Estadual da Serra do Brigadeiro foi criado em 1996

Press Release

Belo Horizonte, 22 de abril de 2015 – Será realizada nesta quarta-feira (22), às 14h, a 163ª Reunião Ordinária do Plenário do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), na rua Espírito Santo nº 495, 4º andar, Centro de Belo Horizonte. A reunião será o primeiro Plenário realizado no ano de 2015. De acordo com o regimento interno do Copam, os encontros do conselho deveriam ser trimestrais. No entanto, na prática, a periodicidade das reuniões não acontece conforme seu regimento. Em 2014, apenas três plenários foram realizados e em 2013, somente um.

Na pauta, diversos assuntos, como apresentação pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) do Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais e do PrevIncêndio em 2015. O diretor de áreas protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Henri Dubois Collet, vai mostrar a situação dos loteamentos em torno dos parques estaduais do Brigadeiro, Rola Moça e Rio Doce (IEF); e Mateus Garcia, denunciados pela Amda na reunião plenária de maio de 2014.

A gerência de Regularização Fundiária (GEREF) do IEF exibirá os resultados do Grupo de Trabalho (GT) sobre Terras Devolutas em parques estaduais. De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), pelo menos 100.000 hectares enquadram-se nessa situação, o que permitiria regularização fundiária imediata das unidades de conservação.

Para Dalce Ricas, superintendente executiva da Amda, os assuntos pautados são de grande relevância, mas estão diretamente relacionados à vontade política do Governo e disponibilização de recursos. “A Feam é competente e o Plano de Energia e Mudanças Climáticas ficou muito bom. Porém é mais provável, como já aconteceu antes, que seja engavetado. Quanto às terras devolutas, é demonstração inequívoca de todos os governos que passaram por Minas Gerais do quão pouco se interessam pela proteção da biodiversidade e da água. No papel, o estado tem 2% de áreas legalmente protegidas por unidades de conservação de proteção integral. Podermos ter muito mais se a Ruralminas e o extinto Iter tivessem algum compromisso ambiental”, disse.

Dalce ressalta que a efetiva proteção da água está ligada à conservação de grandes áreas por meio das unidades de conservação: “nossos governos têm sido tão desleixados pelo assunto, que nem mesmo em áreas de serras, geralmente marcadas por solos pobres, inaptos a atividades econômicas, mas fundamentais como áreas de recarga e para proteção de nascentes, são preservadas. O Parque Estadual do Rio Preto protege as nascentes do rio de mesmo nome. Mas as nascentes do rio Jequitinhonha e do Araçuai, que se localizam na mesma serra, estão sendo arrasadas pelo fogo e pisoteio de gado”, alertou.

Para mais informações: (31) 3291 0661