Maior desmatador da Amazônia tem regalias na prisão
O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) encaminharam, nesta terça-feira (10), ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) pedindo o fim de privilégios concedidos ao preso considerado o maior desmatador da Amazônia. Ezequiel Antônio Castanha, preso no final de fevereiro, acumula mais de R$ 30 milhões em multas por crimes ambientais.
Em vistoria ao presídio municipal de Itaituba, no sudoeste do Pará, a promotora de Justiça Juliana de Pinho Palmeira identificou que na cela de Castanha há uma série de regalias não autorizadas pela Justiça, como aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet e impressora. O único equipamento liberado pela Justiça que foi encontrado é um notebook.
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe-PA) divulgou nota oficial em que informa não tolerar a existência de regalias ou objetos proibidos pela lei de execução penal ou regimento interno das unidades prisionais para detentos custodiados no Pará. De acordo com a nota, a Susipe determinou a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba e que os objetos não permitidos fossem retirados da cela.
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