Notícias

Peru avalia dano ambiental causado por vazamento de petróleo na Amazônia

O vazamento de 200 barris de petróleo em uma porção de floresta da região amazônica de Loreto, no Peru, tem preocupado autoridades internacionais. O Organismo de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA) do país enviou uma equipe ao local para determinar a dimensão do dano ambiental.

O derramamento ocorreu no último dia 24 em um oleoduto da empresa argentina Pluspetrol, que tem autorização de exploração até 2024. Em comunicado, a companhia explicou que o vazamento foi causado por dois cortes realizados no encanamento por “pessoas alheias às operações da empresa”. A empresa qualificou o ocorrido como “ato de sabotagem” contra suas instalações.

Segundo a companhia, 50 dos 200 barris atingiram um riacho denominado Patuyacu. Além de contaminar o riacho, “uma pequena parte chegou à margem do rio” de mesmo nome, situado a 250 metros.

Manuel Pulgar-Vidal, ministro do Ambiente peruano, declarou que a Pluspetrol deverá apresentar um plano de abandono da área antes de expirar a concessão do lote em agosto. O documento deve contemplar todas as áreas afetadas e ter um programa de reabilitação e restauração, além de estabelecer a garantia de seu cumprimento. O lote tem 480 mil hectares e sua produção representa quase a quarta parte do petróleo extraído de dentro do território peruano.