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Zoológico de Copenhague sacrifica quatro leões para chegada de novo animal

Zoológico de Copenhague sacrifica quatro leões para chegada de novo animal
Zoológico de Copenhague apresenta novo leão; dois idosos e dois filhotes foram sacrificados com a chegada do animal / Crédito: Reprodução/ Facebook/ Zoologisk Have

Uma família de leões – dois adultos e dois filhotes – foram sacrificados nesta segunda-feira (24) no zoológico de Copenhague, na Dinamarca. Eles foram mortos porque a instituição não conseguiu encontrar outro local para transferi-los. Em fevereiro deste ano, o zoo recebeu milhares de críticas após matar um filhote de girafa saudável para evitar a consanguinidade.

Em comunicado, o zoo justificou a morte dos leões apontando que eles “não eram suficientemente grandes para cuidar de si mesmos”. Os filhotes, de menos de dez meses, “teriam sido mortos pelo novo macho na primeira oportunidade”, pontuou a instituição referindo-se a um novo leão que foi incorporado à atração.

Em alguns dias, o novo macho será integrado às duas leoas nascidas em 2012, em idade de reprodução. “O zoológico é conhecido mundialmente por seu trabalho com os leões e estou orgulhoso de que um deles esteja na origem de uma nova linhagem”, ressaltou o diretor Steffen Strade.

Morte em público

No início deste ano, o filhote de girafa Marius, de 18 meses, foi sacrificado pelo zoo. O animal foi morto com uma pistola, depois dissecado e lançado aos leões sob os olhares de diversas pessoas, inclusive crianças.

Antes de o animal ser sacrificado, o zoológico explicou em seu site que não poderia deixar a girafa crescer para evitar a consanguinidade entre exemplares da espécie. Opções de castração ou reintrodução na natureza foram descartadas por possíveis efeitos adversos, assim como a transferência de Marius a outro centro da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (EAZA), por incompatibilidade genética.

O caso gerou comoção entre milhares de defensores dos direitos dos animais em todo o mundo. O zoológico justificou em seu site que não havia outra solução a não ser impedir Marius de chegar à idade adulta, já que, em virtude das regras da Associação Europeia de Zoológicos e de Aquários (EAZA), é preciso evitar a consanguinidade entre girafas.