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Instituições desistem de abrigar capivaras da lagoa da Pampulha

As três instituições que haviam demonstrado interesse em receber as capivaras que serão retiradas da lagoa da Pampulha desistiram da proposta. De acordo com o vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, as entidades têm medo de receber animais doentes.

No início deste mês, um aluno de engenharia de 20 anos morreu com febre maculosa. O jovem pode ter contraído a doença – transmitida pelo carrapato-estrela, encontrado em animais como as capivaras – após um passeio de bicicleta pela orla da lagoa.

O plano da prefeitura é começar a recolher as cerca de 250 capivaras no próximo mês. Os animais ficarão em quarentena uma área cercada no Parque Ecológico, na mesma região. Nesse período, o estado de saúde das capivaras será avaliado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de exames em material coletado nos animais e análise dos carrapatos encontrados. Os animais portadores da febre maculosa serão sacrificados.

“Se possível, até a próxima semana será definida a empresa que fará esse manejo. Vamos começar a captura (dos animais) e acreditamos que, durante o período de quarentena, apareçam instituições aptas a recebê-los”, disse Malheiros.

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