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Tatu-bola terá plano nacional de conservação

Tatu-bola terá plano nacional de conservação
Tatu-bola terá plano nacional de conservação / Crédito: apublica.org

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está desenvolvendo um plano nacional de conservação do tatu-bola. O animal, escolhido como símbolo da Copa do Mundo deste ano, figura na lista vermelha de espécies ameaçadas na categoria vulnerável. O projeto deve ser concluído até o final deste ano.

Lançado em 2012 pela ONG cearense Associação Caatinga, o projeto Tatu-Bola, marcando um gol pela sustentabilidade, terá apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente. Isso facilitará a articulação com parceiros importantes e com o ICMBio para elaboração e implantação do Plano Nacional de Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção, que abrangerá este animal nos biomas habitados por ele.

O objetivo do projeto Tatu-Bola, desenvolvido em parceria com a The Nature Conservacy (TNC) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), além da manter a espécie na natureza, é apoiar ações de pesquisa e a elaboração de ações de implantação do plano nacional de conservação do animal. “Se nada for feito pela espécie, ela corre o risco de desaparecer da natureza nos próximos 50 anos. Estima-se que, na última década, 30% da população remanescente tenham desaparecido”, alertou Rodrigo Castro, secretário executivo da Associação Caatinga.

Atualmente, existem 44 planos de conservação de espécies ameaçadas sendo implantados pelo ICMBio em todas as regiões do Brasil, envolvendo 362 tipos de animais dos biomas marinho, Caatinga, Cerrado, Amazônia, Pampa e Pantanal. De acordo com o diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino de Oliveira, a partir de agora, a abordagem será territorial para abranger o maior número possível de espécies de todos os biomas: “interessa-nos atacar todas as pressões que levam cada espécie ao risco de extinção, por isso, a meta agora é fazer planos territoriais e não mais por espécie”, explicou.