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Contaminação de água e infestação de piolhos de pombo adiam retorno das atividades na USP Leste
Uma infestação de piolhos de pombos e contaminação da água adiou o retorno das atividades no campus Ermelino Matarazzo, da Universidade de São Paulo (USP), para a próxima segunda-feira (13). A previsão era de que a volta acontecesse nesta segunda-feira (06), mas, de acordo com a instituição, o prazo não foi suficiente para concluir a limpeza do prédio. A paralisação das atividades começou no dia 16 de dezembro.
A assessoria de imprensa da USP Leste, como a unidade é conhecida, informou que 80% do prédio já foi limpo. A contaminação da água dos bebedouros foi solucionada, conforme orientação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com a limpeza da caixa d’água, revisão dos bebedouros e substituição de todos os filtros.
Segundo reportagem da Agência Brasil, a Sabesp esclareceu que uma vistoria realizada no dia 2 de dezembro apontou que a água coletada no ponto de abastecimento da USP Leste atendia aos parâmetros da Vigilância Sanitária e estava potável para o consumo humano. A distribuição interna da água, no entanto, compete à universidade. O órgão orientou que fosse feita uma higienização desses canais de distribuição.
Além da infestação de piolhos de pombos e contaminação da água, a unidade também enfrenta problemas com a contaminação do solo, que concentra gás metano – altamente inflamável – proveniente do descarte do desassoreamento do rio Tietê. Em agosto do ano passado, a USP Leste foi autuada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) por descumprir 11 exigências de controle e despoluição do solo feitas em novembro de 2012, quando foi concedida licença ambiental ao campus. Entre os itens não atendidos há a instalação de sistema de extração de gases de todos os prédios, avaliações de risco à saúde e investigação ambiental detalhada do solo.
Em novembro de 2013, a Justiça paulista determinou a suspensão das atividades da universidade em razão da contaminação do solo. A assessoria da USP informou que a instituição está recorrendo da decisão e que o prazo para a interdição vencerá apenas no final deste mês por causa do recesso do judiciário.
Com informações da Agência Brasil