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Minas prepara-se para enfrentar período seco e incêndios florestais

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) já intensificou o trabalho das equipes de monitoramento dos focos de calor no Estado, antecipando-se ao início da escassez de chuva, entre os meses de junho e novembro. No período mais seco do ano, a preocupação com os incêndios florestais aumenta.

A gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Cláudia Mello, observa que a inconstância do clima exige maior sensibilização das pessoas sobre os riscos. "Nossa atenção é principalmente com as áreas com cobertura vegetal nativa onde os incêndios muitas vezes tem início pelo uso incorreto do fogo pelos moradores do entorno, mas todos devem estar alertas evitando atitudes perigosas que podem provocar incêndios na vegetação próxima as estradas", alerta.

A prevenção é uma das principais estratégias para reduzir as perdas provocadas pelo fogo. Durante todo o ano, técnicos do IEF e do Corpo de Bombeiros Militar visitam proprietários rurais que vivem no entorno das unidades de conservação do Estado, orientando sobre o uso correto do fogo para limpeza de terreno, prática permitida por lei, mas que exige uma série de cuidados para evitar incêndios.

O trabalho inclui ainda campanhas educativas e ações de fiscalização com a utilização de aeronaves. As atividades se concentram nas regiões onde são verificados os maiores números de focos de calor.

A diminuição do tempo de início do combate ao fogo após sua detecção é outra estratégia que vem funcionando, segundo Cláudia Mello. Ela destaca a criação da Força-Tarefa Previncêndio, em 2005, resultado de trabalho conjunto de diversos órgãos públicos de Minas Gerais. A Força-Tarefa realiza o trabalho de monitoramento das ocorrências de incêndios em Minas, estabelecendo as estratégias de combate ao fogo.