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Cientistas detectam mancha de plástico no Oceano Atlântico

Os cientistas alertam sobre situação dos mares no mundo. Uma massa de lixo flutuante foi documentada por dois grupos de cientistas, que exploraram uma região entre o Caribe e os Açores em fevereiro.

Os estudos, liderados pela pesquisadora Anna Cummins e seu marido, Marcus Eriksen, descrevem uma espécie de “sopa” de micropartículas, assim como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, descoberta há uma década entre o Havaí e a Califórnia. Na época, cientistas já consideravam a hipótese de o fenômeno se reproduzir em outras partes do globo.

A maior parte do plástico encontra-se reduzida a partículas quase invisíveis. Os dejetos encontrados na mancha são perigosos para peixes, mamíferos marinhos e até mesmo humanos. Diante da impossibilidade de limpar os oceanos, ambientalistas apontam como saída impedir que mais plásticos cheguem aos mares e, para tanto, repensar a cultura do descartável, baseada em produtos não biodegradáveis.

Um estudo independente, realizado por estudantes da Associação de Educação Marítima de Woods Hole, coletou mais de 6 mil amostras em viagens entre o Canadá e o Caribe, ao longo de duas décadas. A maior concentração de plástico foi encontrada em uma área conhecida como Zona de Convergência Subtropical do Atlântico Norte. Alga marinha misturada a garrafas, caixas e outros detritos flutuam nas águas paradas da região.

* Com informações do Estado de S.Paulo