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Crime ambiental sem fronteiras

A internet está se tornando uma das maiores ameaças às espécies de animais em perigo, alertaram ecologistas no encontro da Convenção Internacional de Comércio de Espécies em Perigo (Cites), da ONU, em Doha, no Catar.

Segundo ativistas, graças à internet nunca foi tão fácil comercializar qualquer coisa – desde filhotes de leão a peles de urso polar – em sites de leilões e salas de conversa na internet. Várias propostas para restringir o comércio de espécies em perigo foram derrotadas durante o encontro da Cites, que reúne 175 países. Ainda nesta semana, os representantes dos países vão votar mudanças no comércio do marfim.

A informação está na edição de hoje do jornal "O Tempo". Cientistas afirmam que a internet está tornando o comércio internacional ilegal de espécies protegidas mais fácil do que nunca. Milhares de espécies em perigo são comercializadas regularmente pela internet, com compradores e vendedores tirando vantagem do anonimato da rede e do grande mercado global que ela oferece.

"A internet está se tornando o fator dominante no comércio global das espécies em perigo", disse um representante do Fundo Internacional para o Bem-estar Animal. Ativistas e responsáveis por monitorar o comércio ilegal afirmam que é quase impossível estimar o tamanho do problema, mas afirmam que tudo – desde bebês de leões até vinho feito com ossos de tigres – já foram comercializados online. Eles afirmam que os Estados Unidos são o maior mercado, mas que Europa, China, Rússia e Austrália também desempenham importante papel.

Com informações do jornal "O Tempo"