Lista Suja
A Lista divulgava nomes dos maiores degradadores em Minas Gerais durante as comemorações da Semana do Meio Ambiente, através de outdoors, teatro de rua, manifestações e, posteriormente, pela internet. A Lista sempre recebeu grande apoio da imprensa. Foi publicada até o ano de 2005, quando o Conselho Consultivo da Amda optou por encerrá-la, considerando cumprido seu papel. Sua elaboração e publicação havia se tornado verdadeiro desafio, maior do que a estrutura da entidade. Essa situação ficou insustentável após a Amda ter sido processada por uma empresa nela incluída.
Aprimorado ao longo dos anos, o processo de construção da lista foi um dos retratos da história ambiental em Minas. Devido à repercussão pública do material, a Amda construía uma pré-lista e convidava seus integrantes a discutir se mereciam ou não serem incluídos. Disso resultaram reuniões históricas entre a entidade e empresas, como a ArcelorMittal (então Belgo Mineira), Petrobrás (Refinaria Gabriel Passos), Acesita (hoje Aperam), Usiminas e outras, que deixaram saldos interessantes, como aproximação e conhecimento mútuo entre os dois setores. E, sem pretender que a Lista Suja tenha sido a única responsável por mudanças, ela teve sem dúvida forte papel na adoção de novas posturas ambientais por parte de muitas empresas e instituições que dela fizeram parte.