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Amda participa de Assembleia do FSC

Amda participa de Assembleia do FSC

Nos dias 20, 21 e 22 de agosto a Amda participou da Assembleia Geral Nacional do FSC (Forest Stewardship Council) Brasil, onde ocupa uma cadeira no Conselho Fiscal, representada pelo engenheiro florestal Ravi Mariano. Na ocasião foram comemorados os 30 anos do FSC Brasil.

O evento promoveu diálogos entre diferentes atores, com decisões estratégicas para o futuro do FSC Brasil. As reuniões intra e intercâmaras proporcionaram oportunidade única para que representantes das diferentes câmaras – social, ambiental e econômica – pudessem discutir e alinhar suas visões e prioridades. A diversidade de opiniões e a convergência de ideias resultaram em deliberações importantes, que vão guiar as próximas etapas do FSC no Brasil.

Especialistas e líderes do setor compartilharam suas experiências, estudos de caso e inovações que estão moldando o mercado e a conservação ambiental no Brasil e no mundo. O evento ofereceu uma série de painéis e sessões temáticas que abordaram temas cruciais para o futuro das florestas e das comunidades que dependem delas.

No último dia do evento, houve a participação especial de Kim Carstensen, Diretor Geral do FSC Internacional, que destacou a importância do Brasil para o sistema global do FSC. “O Brasil é um dos maiores grupos de membros e é muito bom ver tantos de vocês aqui, neste espaço, e reconhecer que vocês são a base para que tudo aconteça na organização”, afirmou Carstensen. Ele também reforçou como o sistema conseguiu entregar grandes resultados ao longo desses 30 anos, impulsionando mudanças significativas no manejo florestal responsável.

Para Ravi Mariano, a câmara ambiental do FSC tem papel fundamental na organização perante as atuais crises globais: “Diante de um cenário de mudanças climáticas e crise de biodiversidade, a câmara ambiental tem muito a contribuir ao FSC. Nós estamos em um país com biodiversidade mundialmente reconhecida, o que precisa ser valorizado por mercados consumidores de todo o mundo”.

 Em 2018, o FSC criou o “Procedimento de Serviços Ecossistêmicos” como um complemento à certificação de manejo florestal para fornecer aos proprietários de florestas certificadas, sejam eles pequenos produtores e comunidades ou grandes empresas, ferramentas para medir, verificar e comunicar seus impactos positivos no armazenamento de carbono, na proteção à biodiversidade, na conservação dos recursos hídricos e do solo e nos serviços recreacionais.

Por ser uma ferramenta para mostrar o verdadeiro valor das florestas aos mercados, a certificação FSC desses serviços visa facilitar o acesso a investimentos e subsídios, bem como aumentar a viabilidade financeira dos negócios.