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Capí: o primeiro chatbot climático do Brasil  

Objetivo é combater a fake news climática.

Capí: o primeiro chatbot climático do Brasil  
Logotipo chatbot climático. Crédito: Divulgação

O Brasil agora conta com seu primeiro chatbot climático, o Capí, lançado no último mês. A Ambiental Media desenvolveu a ferramenta com o objetivo de combater a desinformação sobre a crise climática. O projeto conta com o apoio do Fundo de Inovação contra a Desinformação e patrocínio do Google News Initiative.

Utilizando inteligência artificial, o Capí oferece informações confiáveis, acessíveis e rápidas para esclarecer dúvidas sobre o meio ambiente. De acordo com a Ambiental Media, enfrentar a desinformação climática é um grande desafio.

 “Combater a desinformação climática é como apagar um incêndio com um copo de água”, afirma a organização.

Além do design intuitivo e do logotipo simpático de uma capivara, o Capí se destaca por sua capacidade de responder de forma ágil e precisa, atendendo a todos os públicos. Dessa forma, ele utiliza uma base de dados robusta que inclui reportagens da Ambiental Media e informações de instituições renomadas, como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o Observatório do Clima e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

De acordo com a Ambiental Media, o chatbot climático busca desconstruir mitos e fortalecer o diálogo sobre a crise climática. A organização adota uma abordagem cuidadosa e fundamentada para combater a desinformação ao estimular, sobretudo, a aceitação de novos conhecimentos sobre o tema.

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Um aliado na educação ambiental  

O Capí também desempenha papel fundamental na educação ambiental. Professores do ensino médio podem utilizá-lo como um recurso pedagógico para enriquecer as aulas e conectar os conteúdos das disciplinas com temas relacionados ao meio ambiente.

“A educação ambiental é tratada de forma transversal na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Por isso, professores de várias disciplinas podem utilizar a Capí para conectar temas das suas disciplinas às questões ambientais”, explica a pesquisadora Camila Leporace, consultora do projeto.