Amda promove campanha pelo Parque Estadual do Rio Doce
Isolamento geográfico, caça, atropelamento de animais silvestres e invasões estão entre os maiores riscos que sofrem a unidade de conservação, que abriga a maior área de Mata Atlântica legalmente protegida em Minas Gerais.
Para piorar a situação, IEF autorizou reconstrução da Ponte Queimada e reforma da estrada de Salão Dourado, que corta todo o parque, no sentido Leste-Oeste. Políticos querem reabri-la para atender interesses econômicos de especuladores imobiliários.
Dando continuidade à campanha em defesa do Perd, a Amda promove campanha nas redes sociais com tirinhas do cartunista, quadrinista, roteirista e ilustrador Evandro Alves. O objetivo é desmistificar o falacioso argumento de que a reabertura da estrada é necessária à sociedade e que o tráfego, inclusive de caminhões, não causará impactos ao parque.
Prefeituras de municípios ao redor do parque alegam que passando pela via o trajeto entre Marliéria e Pingo D’Água é menor, mas a estrada que passa por Revés de Belém também faz a ligação e o tempo de duração é de 12 minutos a menos, além de ser asfaltada.
Imagens de satélite mostram claramente as invasões em sua Zona de Amortecimento. Em Revés do Belém, os condomínios de segunda residência, encostaram no limite do Perd. A reabertura da estrada será “sinal verde” para que o mesmo aconteça na região de Cava Grande, distrito de Marliéria, onde já existem invasões.
Para a Amda, a proteção do Perd está acima de qualquer interesse político e econômico.