Brasil ganha destaque na produção de energia eólica
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, na última publicação anual, dados sobre a geração de energia eólica no Brasil nos últimos anos (2012/13/14). O país produziu 12,2 terawatt/hora v (TWh) em 2014 e agora ocupa o décimo lugar no Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia, ganhando cinco posições e ultrapassando Portugal, Suécia e outras nações que estavam à frente em 2013.
Em eficiência, o Brasil aparece no topo da lista. O fator capacidade foi de 37%, estando uma vez e meia à frente da média mundial. São 16,6 Gigawatts (GW) de energia eólica contratada em leilões, sendo 1,4 GW do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa). Do valor total, 6,9 GW já operam, 3,6 GW estão em construção e 6,2 GW em preparação.
O estado que mais produz energia renovável é o Ceará, com 30,9% da geração brasileira, seguido por Rio Grande do Norte e Bahia, com 30,8% e 15,4%, respectivamente. O fator de capacidade no CE, em 2014, foi de 43,5%.
No mundo, a maior geração eólica é da Dinamarca. São 41,4% em relação à produção total do país. Portugal tem uma proporção de 23,3%, na Irlanda são 20% e na Espanha 19,1%. No restante do planeta, a quantidade é abaixo de dez por cento.
O ranking mostra os 15 primeiros países, numa lista de 142. Trinta e oito indicadores são levados em conta, entre eles as áreas de energia, emissões de CO2, população e economia.
Avanço renovável
De acordo com previsões do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), o Brasil será capaz de gerar 24 GW em 2024. O Nordeste do país terá 45% de sua capacidade energética gerada pelos ventos, produzindo 21 GW. As energias eólica e solar, juntas, garantem 50% da produção. A expectativa é que em dez anos a região se torne um exportador elétrico.