Notícias

Ambientalistas solicitarão ao Governo mudanças na distribuição dos recursos da taxa de fiscalização minerária

Ambientalistas solicitarão ao Governo mudanças na distribuição dos recursos da taxa de fiscalização minerária

Press Release

Belo Horizonte, 16 de setembro de 2015 – Na reunião plenária do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) que acontecerá nesta quarta-feira (16), às 14h, na rua Espirito Santo, 476, a Amda apresentará duas moções aos conselheiros, dirigidas ao Governador e ao Secretário de Planejamento.

A primeira refere-se à distribuição dos recursos oriundos da taxa de fiscalização minerária, criada pelo governo anterior, por meio da Lei 19.976/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 45.936/2012, tendo como fato gerador o exercício regular do poder de polícia conferido ao Estado sobre a atividade de pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de determinados recursos minerários, realizados em Minas Gerais.

Considerando que a própria lei define que o poder de polícia conferido ao Estado será exercido pela Sede, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e suas entidades vinculadas, a organização considera ilógico, injusto e possivelmente ilegal que a Semad fique com a menor parte dos recursos.

“Se o objetivo da lei é garantir a fiscalização, ele está sendo no mínimo prejudicado, porque ela depende de recursos para ser feita. E considerando a quantidade de problemas ambientais oriundos da exploração de dezenas de minérios em todo o Estado, certamente isto está acontecendo”, pondera Dalce Ricas, superintendente da Amda.

A Amda proporá também, moção convidando o secretário de planejamento a apresentar no Copam a posição do governo frente ao assunto, à liminar conseguida pelo Ministério Público relativa ao sequestro dos recursos da compensação e do pagamento dos guarda parques, que são contratados pelas empresas Cristal e Versus. Eles estão sendo pagos com recursos da compensação e não do tesouro, situação que mereceu discordância dos membros do plenário, considerando que os recursos são recolhidos pelas empresas e têm destinação especificada em lei.

Para mais informações: (31) 3291 0661