Liminar suspende liberação de capivaras na lagoa da Pampulha

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) expediu, nesta segunda-feira (16), uma liminar suspendendo a liberação imediata das capivaras capturadas na orla da lagoa da Pampulha. A Prefeitura de Belo Horizonte deverá realizar a soltura dos animais de maneira gradativa.
Uma audiência de conciliação entre a prefeitura e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está agendada para abril, quando deverá ser definido a forma de manejo e castração das capivaras.
Entenda o caso
Na última terça-feira (10), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recomendou a soltura imediata dos animais. Segundo o MPMG, a situação está irregular, já que o prazo para manutenção das capivaras na Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (FZB-BH) expirou.
O documento estabelecia que a FZB deveria encaminhar documentos ao Ibama comprovando a destinação de outras 25 capivaras que estavam em cativeiro, com a adoção dos cuidados recomendados pelo órgão.
O MPMG estabeleceu ainda prazo de 60 dias para elaboração e implantação de um plano de manejo das capivaras que habitam o entorno da lagoa da Pampulah e do Parque Chico Lins, com a prévia aprovação do Ibama, respeitando-se o bem-estar dos animais.
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