BNDES aprova financiamento de R$ 1,7 bilhão para construção de 22 parques eólicos
Em dezembro do ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,7 bilhão para 22 parques eólicos, com capacidade instalada de 590,4 MW. As unidades serão construídas em Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Todos os projetos têm previsão de início de operação no primeiro semestre de 2015.
Em Pernambuco, o apoio de R$ 580,8 milhões será destinado à construção de sete parques eólicos, com respectivos sistemas de transmissão e investimentos sociais. Os parques, nos municípios de Paranatama, Pedra e Caetés, agreste pernambucano, terão potência instalada total de 181,9 MW, com 107 aerogeradores. Os investimentos totais são de R$ 846,8 milhões.
Outros sete parques eólicos serão construídos no Piauí com potência instalada total de 205,1 MW. Com financiamento de R$ 555 milhões, as unidades serão implantadas nos municípios de Marcolândia, Padre Marcos e Simões. O complexo contará com 115 aerogeradores e investimentos totais de R$ 845 milhões, criando 1,2 mil empregos diretos e indiretos durantes as obras.
Já no Rio Grande do Norte, R$ 154,6 milhões serão utilizados na implantação de duas centrais eólicas, Santa Helena e Santa Maria, no município de João Câmara. Os parques terão 59,4 MW de capacidade instalada total, com 22 aerogeradores. Os recursos do BNDES incluem investimentos nos respectivos sistemas de transmissão e em projetos sociais na região. O valor total do investimento é de R$ 234,78 milhões.
O município de Chuí, no Rio Grande do Sul, receberá seis parques eólicos. Com financiamento de R$ 379,6 milhões, a potência instalada será de 144 MW. Os recursos do Banco incluem linha de transmissão associada e projetos sociais na região. O valor total dos investimentos é de R$ 806 milhões, gerando 1,5 mil empregos diretos e indiretos e incluindo a compra de 72 aerogeradores.
Com aprovação dos nossos investimentos, o BNDES encerrou 2014 com R$ 6,6 bilhões em aprovações para novos projetos de geração eólica, equivalentes a 2.585,8 MW de potência instalada, colocando o Brasil entre os cinco maiores investidores globais, tanto em energia eólica quanto em energia renovável de maneira geral. Além disso, os projetos contribuirão para reduzir insumos como gás natural e outros derivados do petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa.