Página inicialBlogBrasil é um dos maiores produtores e o segundo maior exportador de peles de chinchila do mundo
Notícias
Brasil é um dos maiores produtores e o segundo maior exportador de peles de chinchila do mundo
O Brasil é um dos maiores produtores e o segundo maior exportador de peles de chinchila do mundo, atrás apenas da Argentina. Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro são os principais estados produtores no país. O consumo tem crescido nos últimos anos e estima-se que o comércio global atinja mais de US$ 10 milhões por ano.
A indústria de casacos e acessórios utiliza animais como chinchilas coelhos, raposas, visons, texugos, focas, coiotes e esquilos. No último dia 19 de outubro, cerca de 100 chinchilas foram libertadas de um criadouro em Itapecerica da Serra, na grande São Paulo. Os bichos eram exploradas pela Master Chinchila, empresa de Carlos Perez, e segundo os ativistas os animais estavam quase mortos devido às péssimas condições do ambiente, como o calor insuportável.
Carlos Perez é, conforme reportagem da Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), considerado o responsável pela introdução da extração de peles animais no país. Em meio a uma criação familiar de chinchilas, o argentino se mudou para o Brasil em 1974, trazendo cerca de 20 animais. Atualmente, seu criadouro tem quase 5 mil chinchilas.
O animal é um pequeno roedor oriundo dos Andes. Sua pelagem é densa e 30 vezes mais suave que o cabelo humano. Originalmente, a chinchila habitava o Chile, Argentina, Bolívia e Peru. Devido à sua beleza, maciez e capacidade de isolamento térmico, sua pele sempre foi muito valorizada para a confecção de casacos para frios rigorosos.
Para produzir apenas um casaco é necessário assassinar entre 40 e 50 animais. A obtenção de peles de chinchila é difícil, o que as torna ainda mais valiosas. Um único casaco custa em torno de US$50.000 a US$80.000, de acordo com a reportagem.
Vaidade
Outra grande empresa que explora as chinchilas em prol da vaidade de centenas de pessoas é a Unichilla, situada em Itaára, no Rio Grande do Sul. Ela é a maior representante da companhia húngara Wanger no Brasil, uma das mais importantes estruturas mundiais na área. A empresa possui 6 mil matrizes, totalizando 15 mil animais.
Pesquisa feita pelo Move Institute aponta diversas marcas que atuam no Brasil que também apoiam o sofrimento animal em nome da moda. Fique atento. Não seja cúmplice da matança animal por pura vaidade!
– Zara;
– Carmin;
– M. Officer;
– Lilly Sarti;
– Daslu;
– Pedro Lourenço;
– Reinaldo Lourenço;
– Huis Clos;
– Fause Haten;
– Carlos Miele;
– Animale;
– Victor Dzenk;
– Jefferson Kulig;
– Guaraná Brasil;
– Cris Barros;
– Carina Duek;- Mixed;
– Brooksfield Donna;
– Confraria Studio.
São Paulo proíbe extração de peles
A criação ou manutenção de animais para extração de peles está proibida em São Paulo. A proposta consta no Projeto de Lei (PL) 616, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), e foi sancionada nesta terça-feira (28). A regulamentação da lei se dará em regime de urgência.
O PL inclui a proibição da criação ou manutenção de qualquer animal nativo, exótico, silvestre, ornamental, doméstico ou domesticado para uso na indústria de extração de peles. Os infratores receberão multas que vão de 500 a mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, que atualmente equivalem a R$ 20,14 reais cada.