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Cabines telefônicas de Londres ganham versão sustentável

Cabines telefônicas de Londres ganham versão sustentável
Crédito: rededireitoesustentabilidade.com

As famosas cabines telefônicas londrinas possuem agora uma versão verde e sustentável. A ideia consiste em acoplar placas solares no teto das cabines, a fim de que celulares e outros aparelhos eletrônicos possam ser ali recarregados. O projeto pertence a dois jovens ingleses e foi denominado Solar Box.

Criadas em 1936, as cabines telefônicas inglesas são hoje consideradas patrimônio histórico pelo país. Com o advento da tecnologia, elas caíram em desuso e passaram a servir como local para afixar cartazes e até mesmo como “banheiro público”.

Com o intuito de dar uma nova função às cabines e pensando na manutenção do meio ambiente, os ingleses Kirsty Kennedy e Harold Craston desenvolveram um projeto sustentável que transformaria as cabines em ponto de recarga elétrica, abastecida com energia solar. “Queremos mostrar que é possível usar o espaço público de maneira positiva e que Londres tenta ser mais verde”, explicou Craston.

A estrutura icônica das cabines foi mantida, porém elas possuem agora uma placa solar junta ao teto e telas internas que poderão divulgar anúncios publicitários. O painel fotovoltaico armazena energia em uma bateria, de modo que as cabines também funcionam à noite.

O projeto foi vencedor de concursos e recebeu elogios do prefeito de Londres, Boris Johnson: “em nosso mundo moderno, onde quase nenhum londrino está completo sem uma série de equipamentos eletrônicos pessoais em mãos, já é hora de as nossas cabines telefônicas serem atualizadas para o século 21, para serem mais úteis e sustentáveis. Conforme a economia de baixo carbono de Londres cresce, novos projetos como este devem ganhar apoio e financiamentos, para que seja possível manter a cidade na vanguarda da tecnologia do futuro”

A primeira Solar Box foi instalada no início de outubro no Tottenham Court Road, um dos principais pontos de Londres. As próximas serão instaladas a partir de janeiro de 2015.