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Incêndios destroem áreas de preservação no entorno de BH

Incêndios destroem áreas de preservação no entorno de BH
Incêndio destrói vegetação na Serra da Moeda

A seca vem castigando o meio ambiente desde o início do ano. Nos últimos dias, o tempo seco e a falta de chuva ocasionaram pelo menos dois incêndios de grandes proporções no entorno de Belo Horizonte, além de atingir unidades de conservação estaduais. No Instituto Inhotim, em Brumadinho, as chamas atingiram uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) na parte alta onde há nascentes e Mata Atlântica. Já na Serra da Moeda, o fogo ameaça nascentes e monumentos históricos.

Desde terça-feira (16), brigadistas da Amda lutavam para controlar o fogo na serra da Moeda, que foi debelado ontem (17). A equipe atuou na encosta da serra, próximo a Piedade do Paraopeba, distrito de Brumadinho.

Conforme informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em outro ponto da serra, o incêndio havia sido debelado ontem (17). Nesta quinta-feira (18), chamas atingem o Topo do Mundo, divisa da Área de Preservação Ambiental (APA) Sul com a serra da Moeda. Os bombeiros estão atuando.

A Amda também combate um foco no córrego da Areia, situado dentro da zona de amortecimento do parque Estadual da Serra do Rola Moça, área com incidência de Mata Atlântica. Até a tarde desta quarta-feira (17) o incêndio não havia sido controlado.

O cenário em Minas Gerais está crítico. “Estamos com vários focos de incêndio em unidades de conservação. A situação está parecida com 2011”, comentou a superintendente executiva da Amda, Dalce Ricas. Nas unidades de conservação do estado, os incêndios florestais aumentaram 130,4% de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período da média histórica registrada entre 2009 e 2013.