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Inea atribui espuma amarelada nas praias do Rio de Janeiro à fenômeno natural

Inea atribui espuma amarelada nas praias do Rio de Janeiro à fenômeno natural
Surfista rema em meio à grossa espuma que invadiu a orla principalmente perto do final da Praia do Leblon

Uma estranha espuma tomou conta de praias na orla das zonas oeste e sul do Rio de Janeiro no último final de semana. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) atribuiu a ocorrência à decomposição de algas, um fenômeno natural comum no verão. Ontem (07), o Inea informou que a espuma está se dissipando.

De acordo com o instituto, a floração das algas é comum em épocas de temperatura e insolação elevadas, em um ambiente de mar calmo e rico em nutrientes. “A fonte desses nutrientes até pode ser o esgoto que é despejado diariamente na Baía de Guanabara, mas mesmo que não houvesse esse despejo, o fenômeno da espuma poderia ser verificado. A espuma não significa que o mar está mais sujo”, disse o biólogo Mario Moscatelli.

Depois da floração, as algas entram em decomposição e, com a chegada de uma frente fria no fim de semana, que agitou o mar, a formação de espuma foi favorecida.

O Inea está monitorando as florações desde o início do verão e registrou apenas a incidência da espécie de microalga Tetraselmis s.p., que não produz toxinas e não representa risco para os banhistas nem para o meio ambiente.

O Inea informou que vai incluir a identificação prévia de possíveis florações de microalgas nos testes semanais feitos por meio de parceria com as universidades do Estado e Federal do Rio de Janeiro.