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Quatro áreas brasileiras estão classificadas entre os 78 lugares mais insubstituíveis do mundo
Organizações internacionais selecionaram 78 áreas protegidas mais “insubstituíveis” do mundo. Entre os 10 lugares, quatro estão no Brasil: Alto do Rio Negro, Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e Vale do Javari, entre os 6º e 9º lugares. A coleta e análise de dados foram feitas por especialistas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), do Centro de Ecologia Funcional e Evolutiva (CEFE) na França, do Centro Mundial de Monitoramento (UNEP-WCMC), e da BirdLife International.
Foram analisados dados de 173 mil áreas protegidas terrestres e de 21.500 espécies que estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. Os cinco primeiros lugares são, respectivamente, Parque Nacional Kakadu, Baía Shark, Trópicos Úmidos de Queensland (todos na Austrália), Apolobamba e Carrasco (ambos na Bolívia). Em décimo está o Monte Camarões, vulcão na costa oeste da África.
Em diversos casos, as áreas protegidas citadas abrigam espécies endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. É o caso do pato Laysan (Anas laysanensis), endêmico do Refúgio Nacional de Animais Selvagens das Ilhas Havaianas, e das 13 espécies de anfíbios restritas ao Parque Nacional da Canaima, na Venezuela. Algumas das áreas citadas já são designadas como de “excepcional valor universal” pela Convenção do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como as Ilhas Galápagos no Equador, o Parque Nacional Manú no Peru e os Gates Ocidentais da Índia.
Segundo reportagem do portal G1, além de apontar as áreas protegidas mais críticas para a proteção animal, o estudo também aconselha para que suas gestões sejam fortalecidas, como o de ter como primeira consideração o monitoramento da espécie que a área tem a maior responsabilidade de proteger.