Mais de 3 milhões de toneladas de CO2 devem ser emitidas durante olimpíadas de 2016
14 de novembro de 2013
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Durante as Olimpíadas e os Jogos Paraolímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, um estudo preliminar apontou que 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico devem ser emitidas no estado. A estimativa foi divulgada pela Secretaria de Estado do Ambiente e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Para minimizar os efeitos das emissões, 18,5 milhões de mudas serão plantadas até o final de 2015, sendo 16 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica e 2,5 milhões de seringueiras, que absorvem mais carbono.
Segundo o levantamento preliminar dos Jogos Limpos, iniciativa da secretaria, dois terços de todas as emissões de carbono estão vinculadas ao setor de transportes, com 65,36% de liberação. Em segundo lugar está o setor de construção de locais e eventos, com 25%.
Desde 2009, quando foi assinado o compromisso Olímpico, 5,5 milhões de mudas já foram plantadas, de acordo com reportagem da Agência Brasil, principalmente no município de Cachoeira de Macacu, na região serrana. Para o secretário do Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc, a meta de plantio deve ser superior ao número estipulado para combater, também, o aumento da emissão de carbono durante a Copa do Mundo de 2014.
“Sempre nos baseamos naquela ideia de três por um. Estamos plantando árvores para absorver carbono e não aumentar a temperatura do planeta, mas, também, para proteger os rios, melhorando os recursos hídricos, além de fechar corredores de biodiversidade, que garantem a não extinção de animais ameaçados no estado”, explicou Minc.