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Orgânicos “fora do padrão” são vendidos mais baratos para evitar desperdício

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Orgânicos “fora do padrão” são vendidos mais baratos para evitar desperdício
Crédito: Divulgação

Alimentos que seriam descartados devido a deformidades, riscos e pequenos “machucados” são resgatados e vendidos a preços mais baratos. A proposta é da foodtech Diferente, que trabalha para reduzir o desperdício de alimentos orgânicos, estimular o consumo saudável e também auxiliar na diminuição das emissões globais de gases de efeito estufa.

O objetivo é mostrar que frutas, verduras, legumes e temperos descartados por serem esteticamente imperfeitos continuam em plenas condições para consumo. A ideia é dos sócios Eduardo Petrelli (ex-James Delivery), Saulo Marti (ex-Olist), Paulo Monçores (ex-VTex) e Walter Rodrigues (ex-Rappi), que criaram uma assinatura de alimentos orgânicos.

A companhia trabalha diretamente com agricultores para resgatar alimentos que estão em boa qualidade, mas que seriam desperdiçados e jogados fora pelos mercados. De toda produção agrícola, um terço do que sai do campo termina no lixo, o que representa 1,8 bilhão de toneladas anuais.

“Cerca de 70% dos alimentos desperdiçados no mundo são perfeitos para consumo, mas descartados pela aparência”, afirma o sócio Eduardo Petrelli. Os produtos são revendidos até 40% mais baratos do que a concorrência, o que é vantajoso para o consumidor e para o meio ambiente, já que a redução do desperdício interfere diretamente na mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

Segundo o índice de desperdício de alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em todo o planeta é desperdiçado 1 bilhão de toneladas de alimentos por ano, o que gera emissão de mais de 3 bilhões de toneladas de gases poluentes.