Grupo Armani anuncia fim do uso de peles de animais
Após décadas de críticas, o grupo Armani anunciou oficialmente nesta terça-feira (22) que todas as suas empresas deixarão de usar peles de animais. Entre as grifes pertencentes ao grupo estão Armani Privé, Giorgio Armani, Emporio Armani e Armani Exchange.
A decisão surgiu de um acordo feito com a The Humane Society of the United States (HSUS) e a Fur Free Alliance, que já há alguns anos vem lutando contra as marcas que fazem o uso de pele em suas roupas e acessórios.
“É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme comprometimento em abolir o uso de pele animal em nossas coleções. O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter uma série de alternativas à nossa disposição, todas excluindo práticas cruéis e desnecessárias contra animais. Minha empresa está dando um passo enorme, que reflete nossa crescente atenção aos problemas críticos do meio ambiente e dos animais”, pontua o grupo em comunicado.
A expectativa é de que com a decisão do Grupo Armani, outras grifes sigam o exemplo de adotar uma política fur-free. P.J. Smith, gerente de engajamento corporativo da The Humane Society of The United States, declarou que o grupo “fornece liderança em uma indústria que tem ficado para trás das outras quando se trata do bem-estar dos animais. A HSUS chama atenção de todos os estilistas que em nome da liberdade criativa, fecham seus olhos para a crueldade por trás da pele.”
O Grupo Armani se une a outras marcas de luxo que já se comprometeram com uma política livre de pele, como Hugo Boss, Tommy Hilfiger, Calvin Klein e Stella McCartney.
A decisão passa a entrar em prática a partir das coleções de inverno 2017, que desembarcam em lojas do Hemisfério Norte no segundo semestre deste ano.
