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Conheça os conselhos dos quais a Amda faz parte.
Conheça os conselhos dos quais a Amda faz parte.
Situado no Vetor Sul de Belo Horizonte, às margens da Lagoa dos Ingleses e das BRs 040 (BH/RJ) e 356 (BH/Ouro Preto), esse gigantesco empreendimento imobiliário foi uma grande derrota do movimento ambientalista mineiro. A licença foi concedida no final da década de 90, e o governo, através da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), que, à época, era responsável por analisar e emitir pareceres técnicos sobre licenciamento, recusou-se a exigir estudos e analisar impactos socioambientais em seu entorno.
A Lei nº 9.985/00, conhecida como Lei do Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), prevê recolhimento de compensação ambiental em dinheiro por parte de empreendimentos potencialmente causadores de significativos impactos ambientais. A Amda sempre considerou prioridade lutar pela sua aplicação em Minas Gerais, pois esta tem sido praticamente a única fonte de recursos para investimento em unidades de conservação.
Críticas, denúncias e propostas para que o licenciamento ambiental em Minas Gerais tenha efeitos positivos na proteção do meio ambiente natural e na qualidade de vida têm sido ações marcantes na história da Amda.
Situada a 45 quilômetros de Belo Horizonte, essa região marca sua importância ambiental e científica pela presença de dolinas que compõem cenário de grutas que, por sua vez, abrigam pinturas rupestres e tesouros arqueológicos. Há ainda expressivos remanescentes florestais que protegem espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção e um complexo sistema de águas subterrâneas de importância inestimável.
A Amda foi a primeira entidade ambientalista que denunciou empreendimentos imobiliários como responsáveis por grandes e irreversíveis impactos ambientais e lutou para que fossem obrigados a passar pelo processo de licenciamento ambiental.
A Estrada Rio do Peixe foi uma iniciativa da Prefeitura de Nova Lima para interligar a MG-30 (que liga BH à região) à BR-040 (condomínios Miguelão e Alphaville). O Instituto Estadual de Florestas (IEF) autorizou a derrubada de Mata Atlântica, apesar de o empreendimento estar situado na zona de amortecimento de duas unidades de conservação estaduais e atravessando área de domínio desse bioma.